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Durante o ano, ferramentas e ações foram desenvolvidas de modo a contribuir para a garantia de direitos e proteção de grupos vulneráveis no Pará

Com a missão de coordenar e avaliar as ações dos órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) também é responsável pelo debate de políticas públicas de prevenção social. Importantes ferramentas e ações foram desenvolvidas em 2022 que contribuem para garantia de direitos e proteção de grupos vulneráveis.

Através da Diretoria de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social (DPS), vinculada à Segup por meio da Secretaria Adjunta de Gestão Operacional (Sago), houve importantes avanços na construção de documentos, planos, ações pontuais, criação de comitês e qualificações para agentes do Sistema.

O enfrentamento à criminalidade é uma estratégia importante na segurança pública, porém, a prevenção a todo tipo de violência e à criminalidade é fundamental para que se possa fazer valer a estratégia estabelecida pelo Governo do Pará através das forças de segurança, destaca o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado.

“Sabemos que a prevenção é sempre melhor que a repressão, seja em gasto de recurso público, seja no trauma causado no ambiente social e qualquer outra perspectiva que se veja. Então é importante termos dentro da Secretaria as diretorias e setores que cuidam da articulação com a sociedade, da prevenção, de estar sempre divulgando os serviços da segurança pública, orientando e capacitando nossos servidores para que possamos cada vez mais trabalhar de forma preventiva, diminuindo assim o enfrentamento à criminalidade e prevenindo a violência e o crime”, pontuou Ualame Machado.

Ações – Ao longo de 2022 a esfera da prevenção social foi grande destaque dentro do cronograma de atividades da Segup. Em maio, por exemplo, ocorreu o lançamento da Cartilha sobre Violência Sexual contra Criança e Adolescente. O intuito foi de promover a orientação para crianças, adolescentes, pais e responsáveis de forma educativa, fortalecendo os canais de denúncia para o enfrentamento do delito.

Ainda dentro das produções técnicas, outra importante ferramenta de combate foi o lançamento do Plano Estadual de Enfrentamento à LGBTQIA+fobia, desenvolvido em conjunto com o Comitê de Enfrentamento à LGBTfobia e sociedade civil, com o objetivo de promover a cultura do respeito e garantia dos direitos humanos desta população.

A Segup também contribuiu para a capacitação 250 profissionais e esclarecendo sobre a rede de atendimento à criança, adolescente e mulher vítima de violência, alcançando assim os sete Territórios pela Paz do Programa TerPaz, do Governo do Estado. Através da Diretoria, também foram capacitados agentes estaduais e das guardas municipais para o atendimento humanizado de mulheres vítimas de violência.

Para o diretor da DPS, coronel Castro Alves, o ano de 2022 pode ser evidenciado pelas grandes entregas na elaboração de projetos de capacitação, de melhoria contínua dos órgãos de segurança pública (OSP) e, nos planejamentos das ações dos Conselhos e Comitês de Grupos Vulneráveis coordenados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública ou com a simples representação da mesma.

“Ao todo foram estimadas 20 ações impactantes para a prevenção da violência e da criminalidade por esta diretoria. No ano de 2023, temos a prospecção na realização de mais 32 ações que resultarão em relevantes entregas para o SIEDS. A Diretoria se fez um instrumento importante para a garantia da saúde dos agentes de segurança pública e da própria sociedade paraense”, destacou.

Texto: André Macedo

Foto: Daniela Eguchi / Ascom Sespa

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Gratuito e imperdível: espetáculo ‘Mulheres Artistas’ em Canaã e Parauapebas

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Parauapebas será palco do espetáculo “Mulheres Artistas”, que inicia temporada no município a partir da próxima segunda, dia 19, com sessões previstas até o dia 24. As apresentações ocorrerão diariamente em escolas da rede pública de ensino, sendo gratuitas e com classificação livre, levando cultura e reflexão à comunidade escolar da região, com sessões pela manhã e à tarde, promovendo o acesso ao teatro para estudantes e educadores

Ao todo, serão realizadas 26 apresentações nas cidades de Parauapebas e Canaã dos Carajás, onde a peça está em cartaz desde o dia 9 de maio. O espetáculo ainda contará com apresentações especiais voltadas ao público com deficiência (PcD), no Centro Viver e Conviver (Canaã) e na APAE de Parauapebas.

O espetáculo narra, de forma lúdica e crítica, a trajetória de mulheres artistas na história da arte — partindo da icônica escultura paleolítica Vênus de Willendorf até os dias atuais, e questiona: onde estavam as mulheres artistas enquanto os museus eram preenchidos por obras feitas por homens? Em cena, atrizes-cantoras, músicos, bonecos e grandes adereços ajudam a contar essa história com sensibilidade e dinamismo.

A narrativa se debruça sobre a obra e a vida de duas grandes artistas brasileiras contemporâneas: Rosana Paulino e Adriana Varejão.

Paulino, nascida em São Paulo, teve desde cedo contato com o universo carnavalesco e afro-brasileiro. Inspirada por uma ala sobre artistas negros em um desfile da escola de samba Mocidade Alegre, percebeu o poder da representatividade. Sua obra, marcada por temas como ancestralidade, memória e violência racial, utiliza técnicas como fotografia, costura e bordado, como nas impactantes obras “Parede da Memória” (1994) e “Bastidores” (1997).

Já Adriana Varejão, nascida no Rio de Janeiro em 1964, abandonou o curso de engenharia para se dedicar à pintura e às artes visuais. Reconhecida por explorar temas ligados à história colonial, à arquitetura e à identidade, sua obra atravessa linguagens como gravura, escultura e instalação. Com carreira consolidada, já expôs em museus renomados como o MASP, Inhotim, TATE Modern (Londres), The Met e Guggenheim (Nova York), entre outros.

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Elenco e produção

“Mulheres Artistas” é encenado por três atrizes-cantoras — Jess Araújo, Nicole Pinheiro e Sofia Fried — e pelo ator e músico Gabriel Sant’Anna, que também assina a trilha sonora ao lado de dois músicos convidados da região: o cantor e violonista Alex Santti e o percussionista Peixe Vibe.

Com texto de Daniela Chindler, direção e trilha sonora de Guilherme Miranda e produção de Flavia Rocha, o espetáculo dá continuidade ao trabalho de formação de plateia iniciado com a peça “Ô abre a roda!”, também coordenada por Chindler. Em três temporadas anteriores (2022 a 2024), essa iniciativa já passou por cidades como Parauapebas, Marabá, Curionópolis, Eldorado do Carajás e Canaã dos Carajás.

Segundo a roteirista Daniela Chindler, vencedora do prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantojuvenil em 2012, “levar o teatro para as escolas é investir na formação de novos públicos e na democracia cultural”. Ela ainda cita Milton Nascimento para reforçar o propósito do projeto: “Todo artista tem que ir onde o povo está”.

O espetáculo tem apoio do Ministério da Cultura e Sotreq.

Agenda de apresentações

Canaã dos Carajás

14/05/2025 – Quarta-feira, 10h e 14h

EMEB Maria de Lourdes Rocha Rodrigues

Rua Teotônio Vilela 285, Esplanada, Canaã dos Carajás

15/05/2025 – Quinta-feira, 10h, 14h e 19h

EMEB José de Deus

Rua José Andrade, nº10, Vale Dourado, Canaã dos Carajás

16/05/2025 – Sexta-feira, 10h e 14h

EMEB Tancredo de Almeida Neves

Rua Teotônio Vilela, Nº 28, Centro, Canaã dos Carajás

Parauapebas

19/05/2025 – Segunda-feira,10h e 14h

EMEF Dorothy Stang

Avenida B, Qd 285, Lote 10, Cidade Jardim, Parauapebas.

20/05/2025 – Terça-feira, 10h e 14h

EMEF Fernando Pessoa

Rua 35, S/N, Quadra Especial, Bairro dos Minérios, Parauapebas.

21/05/2025 – Quarta-feira, 10h e 14h

EMEF Professor Marcelo Rimé Vitalino

Avenida U com Avenida Buriti, Quadra 400, Lote 03 a 07. Cidade Jardim, Parauapebas.

22/05/2025 – Quinta-feira, 10h e 14h

EMEF Terezinha de Jesus

Avenida J, Quadra Especial, S/N, Cidade Jardim, Parauapebas.

23/05/2025 – Sexta-feira, 10h e 14h

EMEF Carlos Drummond de Andrade

Rua Santa Rita, nº71, Rio Verde, Parauapebas.

24/05/2025 – Sábado, 9h

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Parauapebas

Rua L, nº 187, Bairro União, Parauapebas.

Fonte: www.correiodecarajas.com.br

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Ponto do Autor na 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, Secult abre chamada

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Foto: Agência Pará

A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) lançou, nesta sexta-feira (28), o edital de chamamento público para o Ponto do Autor na 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. O espaço é dedicado ao lançamento e relançamento de livros de escritores paraenses ou residentes no Pará há mais de dois anos, publicados em 2022 e 2023.

As inscrições estão abertas e são gratuitas, até o dia 31 de julho, exclusivamente pelo Mapa Cultural. Todos os proponentes devem estar cadastrados no Mapa Cultural do Pará. Além disso, não serão aceitas propostas entregues presencialmente na sede da Secult ou postadas via Correios.

Foto: Agência Pará

Os escritores credenciados poderão vender quantidades ilimitadas de suas obras no dia do lançamento ou deixar até dez unidades em consignação com a Secult. A arrecadação com a venda será entregue integralmente ao autor. Cada autor terá à disposição uma mesa, duas cadeiras e um expositor para os livros durante a Feira do Livro.

O edital completo está disponível no Mapa Cultural e no site da Secult. Para mais informações, os proponentes podem contatar a Diretoria de Cultura da Secult pelo telefone (91) 3252-8528, em dias úteis, das 9h às 15h.

Reportagem: Iego Rocha (SECULT)

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Abertura do Festival Jeca Tatu foi sucesso mais uma vez

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Fotos: HD e Orion Lima

Com o tema “Gente Que Brilha”, a 20ª edição do Festival Jeca Tatu teve início em grande estilo. Na noite dessa quarta-feira, 26, o grupo de música regional da capital Belém, Arraial do Pavulagem, atraiu milhares de pessoas para a Praça dos Esportes Radicais Wellison Farias Azevedo, no bairro Cidade Nova, abrindo uma vasta programação que vai até o próximo domingo, 30.

“O Festival Jeca Tatu está mais do que a gente esperava, né? Tá começando só com o primeiro dia e logo com o Arraial do Pavulagem. Muito bacana, tradição paraense, tradição do boi e tem muita coisa boa ainda pra acontecer em todas as outras noites até domingo aqui no Festival Jeca Tatu. Vem”, afirma Rose Valente, que é radialista e natural de Belém.

O Festival Jeca Tatu é um evento realizado pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e Liga das Agremiações Juninas de Parauapebas (Liajup), que juntamente com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) trouxe o Arraial do Pavulagem, que em 2017 tornou-se patrimônio cultural de Belém.

“Nossa, é uma alegria imensa, a festividade do Jeca Tatu começar com o Boi Pavulagem, que é o ícone da cultura paraense”, diz Eulália Almeida, assistente social e que também é da capital paraense.

A programação seguiu durante toda a noite. Além do grande show de abertura do grupo cultural, teve também brincadeiras para as crianças, espetáculo “O Casamento na Roça” com grupos teatrais da cidade, apresentações de quadrilhas da categoria caipira e, ainda, concurso de Miss e Mix. A expectativa da organização é que o Jeca Tatu deve atrair mais de 50 mil pessoas durante os cinco dias de festival.

“Pra gente, que também fazemos cultura aqui em Parauapebas, é uma grande honra trazer essa cultura em massa, né? E a gente aqui é muito rico com essa cultura e hoje está sendo sensacional a abertura do Jeca Tatu”, destaca Andréa Souza, administradora.

O festival terá participação de 27 agremiações juninas disputando o título da temporada e os quadrilheiros prometem levar um show de coreografias na estrutura montada, com seus trajes coloridos e muita música animada para os brincantes da grande festa de São João. Os integrantes do Grupo Arraial do Pavulagem sabem da importância do Jeca Tatu e fizeram um show impecável para o público presente na primeira noite.

“É uma alegria ser convidado para participar de um festival tão importante aqui do Sudeste do Pará. Feliz, feliz e feliz de estar aqui com vocês novamente curtindo esse momento bacana do Jeca Tatu”, agradece Júnior Soares, vocalista e um dos fundadores do Arraial do Pavulagem.

Texto: Fábio Relvas

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