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Educação

Escola por Toda Parte: Primeira unidade educacional é construída no bairro Vale do Sol

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A previsão é que obra seja finalizada até o segundo semestre de 2023

Notícia boa é saber que as obras da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Cora Coralina, localizada no bairro Vale do Sol, avançam a cada dia. Com um total de 3.034 metros quadrados de área construída, a escola será a primeira unidade a ser entregue pelo Programa Escola Por Toda Parte da Prefeitura de Parauapebas e vai beneficiar além das famílias reassentadas pelo Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), famílias de bairros vizinhos, como o Tropical.

Escola vai atender cerca de 700 crianças de quatro e cinco anos de idade. A unidade contará com 14 salas de aulas, brinquedoteca, playground, sala de leitura, sala de cultura digital, refeitório e cozinha industrial com estrutura completa. O espaço também terá enfermaria, duas salas para atendimento psicológico, bloco administrativo, pátio coberto, sala multiuso, auditório, depósito, sala de professores e guarita.

“Essa é mais uma meta a ser atingida para atender a comunidade reassentada no Vale do Sol e a comunidade anfitriã. Porque o ensino da educação infantil é muito importante para as crianças, já que esse é o primeiro contato que elas têm com a educação formal e isso faz com que elas se desenvolvam socialmente e cognitivamente”, enfatizou a subcoordenadora de Ações Sociais do Prosap, Eulália Almeida.

Obra

Atualmente os serviços ocorrem no prédio de dois pisos: térreo e superior, e seguem para a fase de construção da laje.

“Já estamos indo para estrutura de laje e piso superior dos blocos de salas de aulas, onde contamos com dois pisos com estrutura completa”, explica a engenheira civil do Prosap e fiscal da obra, Renata Siqueira.

Acessibilidade

Assim como as demais escolas do Programa Escola por Toda Parte, a EMEI Cora Coralina terá espaços adaptados para receber crianças que, por ventura, possuam algum tipo de deficiência (PCD’s), alinhado com o que determina os incisos I e II, art. 28 da Lei Nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

“A escola possuirá piso tátil, placa e mapa em braile. Todas as escolas do programa Escola por Toda Parte serão estruturadas atendendo todas as deficiências seja física, mental, intelectual ou sensorial”, expl coordenadora de projetos de arquitetura e engenharia do Escola por Toda Parte, Tatiane Pardini.

Para a dona de casa Francilene Santos, mãe de três filhos, a escola vai facilitar o acompanhamento da sua caçula de cinco anos, portadora do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

“A obra vai me beneficiar muito porque eu tenho a minha menina de cinco anos que é autista, e perto de casa é melhor, pois eu posso vir deixar e buscar e, ainda, acompanhar passo a passo o que ela vai aprender”, comemorou Francilene.

Escola por Toda Parte

Com a proposta de construir 30 novas escolas em Parauapebas, o Programa Escola por Toda Parte prevê a eliminação do turno intermediário e do déficit de infraestrutura física de escolas municipais de ensino infantil e fundamental.

Texto: Nara Moura – Prosap

Revisão: Liliane Diniz – Ascom/PMP

Foto: Elienai Araújo – Ascom/PMP

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Jovens de Parauapebas representam a cidade na Olimpíada Brasileira de Foguetes

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O clima é de expectativa e animação nos bastidores da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG) 2025, que realiza nesta semana sua etapa local. Cerca de cinco mil alunos do 6º ao 9º anos, ciclos finais da rede pública de ensino, participam do evento. A disputa mede precisão, criatividade e conhecimento científico.

Os foguetes, construídos pelos próprios alunos sob orientação dos professores de Ciências, são lançados em uma área delimitada. Cada aluno/equipe tem direito à uma única tentativa. Após o disparo do foguete, os docentes medem a distância alcançada e registram os dados no site oficial da OBAFOG. A etapa local segue até amanhã (15/05), quando se encerram os lançamentos em todo o país.

“É incrível ver a empolgação dos alunos. Eles não só aprendem conceitos científicos na prática, mas também desenvolvem trabalho em equipe e resiliência”, destacou um dos professores responsáveis.

A OBAFOG é uma das principais competições estudantis do país, promovendo o interesse pela física, engenharia e astronomia. A participação dos estudantes não é obrigatória, mas o município vem aumentando a cada ano o número de participação e a disputa já se tornou tradição entre a comunidade escolar em Parauapebas.

“A OBAFOG é mais do que uma competição; é uma oportunidade para nossos alunos vivenciarem a ciência de forma dinâmica e inspiradora. E nós estamos orgulhosos do empenho de cada estudante e professor envolvidos nesse projeto “, destacou Maura Paulino, secretária municipal de Educação.

O resultado da competição será divulgado no site oficial da OBAFOG no dia 30 de junho.

Os melhores desempenhos em nível nacional receberão certificados e medalhas da comissão organizadora.

Reportagem: Márcia Machado

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Destaque

Fundação Cultural do Pará entrega 18 mil livros para 44 bibliotecas prisionais do Pará

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A Fundação Cultural do Pará (FCP) entregou na manhã desta terça-feira (29), cerca 18 mil livros à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que serão utilizados na ampliação do acervo de 44 bibliotecas prisionais do Estado do Pará.

Cada uma delas vai receber 400 novas obras literárias escritas por autores paraenses, totalizando 16.600 novos títulos nos locais de leitura localizados em onze regiões de integração do Pará. Nessa etapa, somente a região do Marajó não será alcançada.

Thiago Miranda

Thiago Miranda, presidente da Fundação Cultural do Pará – Foto: Rafael Sampaio

A entrega dos acervos foi realizada pelo presidente da Fundação Cultural do Pará, Thiago Miranda, durante cerimônia realizada no Centro de Reeducação Feminino (CRF), em Ananindeua.

“Ficamos muito felizes de ter essa oportunidade de entregar obras paraenses, de editoras paraenses, fortalecendo a nossa cultura literária. Dessa vez incluindo também bibliotecas prisionais. A leitura é com certeza uma das grandes portas para mudar o nosso futuro. Aqui também temos a oportunidade de ver pessoas transformar a sua vida por meio da leitura”, destacou o Presidente da Fundação Cultural do Pará, Thiago Miranda.

Diretor de reinserção social, Valber Duarte – Foto: Maurício Carvalho

Para o diretor de reinserção social, Valber Duarte, a parceria com a Fundação Cultural do Pará foi essencial para a implementação do projeto de leitura. Além disso, ele reforça que a doação dos livros representa uma forma de democratização do acesso à leitura para essas pessoas privadas de liberdade e uma forma de reinserção delas na sociedade. “A Fundação Cultural tem sido uma parceira fundamental. A leitura é um direito previsto na Lei de Execução Penal, e iniciativas como essa tornam o acesso possível para pessoas em situação de alta vulnerabilidade. A leitura não apenas enriquece culturalmente, como também contribui para a remissão da pena. É um instrumento de transformação e reinserção social”, ressaltou Duarte.

Foto: Divulgação

Certificados – Além dos livros, nesta terça-feira a FCP certificou 40 custodiadas que participaram do workshop de formação de leitores para pessoas privadas de liberdade, realizado ao longo do último ano pela Fundação.

Catarina Alcântara, uma das custodiadas que recebeu o certificado do workshop, conta que participar do projeto foi enriquecedor tanto culturalmente como intelectualmente.

Faltando menos de um ano para deixar o Centro de Reeducação Feminino (CRF), Catarina conta que está ansiosa para começar uma vida nova e para apresentar às filhas o mundo da leitura.

Catarina Alcantara

Catarina Alcantara – Foto: Maurício Carvalho

“Quando eu leio é o momento em que eu digo que estou livre. Participar do workshop foi uma forma de enriquecer o meu repertório e expandir as minhas perspectivas para o futuro. Eu digo, ler é o essencial para a gente, de fato é uma forma de escape. Eu já tinha contato com a leitura lá fora, mas eu aprendi a valorizar muito mais após estar aqui dentro”, conclui.

Fonte: Agência Pará

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Destaque

Movimento Parauapebas Cidade Universitária é lançado para fortalecer ensino superior e nova matriz econômica

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Fotos: Renato Rezende

O Movimento Parauapebas Cidade Universitária foi oficialmente lançado com o objetivo de fortalecer e expandir o ensino superior no município, consolidando uma nova matriz econômica para além da mineração. A iniciativa surge em meio à luta pela criação da Universidade do Sul e Sudeste do Pará e a defesa para que sua sede seja estabelecida em Parauapebas. O evento de lançamento ocorreu na última sexta-feira (28), no Plenarinho da Câmara de Vereadores de Parauapebas.

O vereador Alex Ohana, um dos idealizadores da iniciativa, ressaltou a importância do movimento. “Há muito tempo se fala sobre transformar Parauapebas em uma cidade universitária, consolidando o ensino superior como uma nova matriz econômica. Existem diversas iniciativas nesse sentido, mas era necessário uni-las em um só propósito. Assim nasce o Movimento Parauapebas Cidade Universitária, que tem como carro-chefe a luta pela criação da futura universidade estadual com sede em nosso município”, explicou.

Vereador Alex Ohana – PDT

A iniciativa recebeu apoio imediato de diversas autoridades locais. Ohana agradeceu à diretora da Universidade do Estado do Pará (UEPA) em Parauapebas, professora Tatiane Bahia, por levar a demanda ao seu gabinete. O vereador também destacou o suporte do deputado estadual Ivanaldo Braz, do presidente da Câmara, Anderson Moratório, e dos demais membros da Comissão de Educação, que se uniram ao movimento.

Vereador Anderson Moratório, presidente da Câmara Municipal de Parauapebas

O presidente da Câmara Municipal, Anderson Moratório, reforçou o compromisso do legislativo com a iniciativa. “Nosso objetivo é fazer tudo o que estiver ao alcance da Câmara para que esse movimento se torne realidade e traga um futuro promissor para a educação superior de Parauapebas”, afirmou.

Já o deputado Ivanaldo Braz destacou a importância da mobilização para garantir que Parauapebas não perca a oportunidade de sediar a nova universidade, lembrando a perda da reitoria da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), que foi destinada a Marabá.

Deputado estadual Ivanaldo Braz – PDT

O evento contou com a presença de representantes do movimento estudantil, vereadores como Erica Ribeiro, Léo Márcio, Sargento Nogueira e Graciele Brito, além de representantes do Poder Executivo Municipal, da UEPA, do Instituto Federal do Pará (IFPA), da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (Acip), da mineradora Vale e de outras empresas locais. Também participaram diversas instituições da sociedade civil organizada, reforçando a força coletiva do movimento.

O presidente da OAB Parauapebas, Guilherme Melo, também esteve presente e destacou a relevância histórica do movimento. “Esta é uma iniciativa que certamente trará grandes resultados para Parauapebas. O movimento pode contar com o apoio da OAB para fortalecer essa causa”, declarou.

Com um forte respaldo político, acadêmico e empresarial, o Movimento Parauapebas Cidade Universitária se estabelece como um marco para o futuro do município, alavancando o ensino superior e impulsionando um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social.

Durante o evento também foi assinada uma carta, que será entregue ao governador do Pará, Helder Barbalho, com 18 argumentos técnicos que provam que Parauapebas é o município da região sul e sudeste do Pará mais apropriado para sediar a reitoria da futura universidade.

Texto: Comunicação do Movimento Parauapebas Cidade Universitária

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