Juventude Paraense ganha seu presente de natal. E que presente! Conquistando o Campeonato Marabaense de 2022, o clube entra na galeria dos campeões municipal, com direito a uma grande e empolgada torcida, que incentivou o tempo inteiro a equipe diante do forte Saraiva.

O jogo foi disputado na noite desta sexta-feira, 23, no estádio Zinho Oliveira. Com o melhor ataque da competição, o Saraiva até que começou melhor a partida, com duas boas oportunidades do ataque formado. O quarteto Pequeno, Mandy, Tawan e Guga iniciaram a todo vapor, porém a defesa do JP era sólida e sempre conseguia chegar ‘junto’ e espantar o perigo.

Se o ataque do Saraiva começou bem, a defesa já não era o mesmo. No primeiro bom ataque do Juventude, o gol saiu, com apenas 15 minutos, Ruan aproveitou o cruzamento e escorou para o gol, e o time de Neném sentiu o golpe. O JP cresceu no duelo a partir daí e no segundo gol, que saiu logo em seguida, o goleirão Batata, que não costuma falhar, falhou e logo nos pés do artilheiro do helicóptero, Diogo, que não quis nem saber e jogou para o fundo das redes.

Com dois a zero no placar, o Juventude ficou confortável. O Saraiva errava muito e em alguns lances, jogadores davam às costas à jogada, devido a irritação nos erros. Já o JP não errava na marcação e o primeiro tempo terminou assim.

O segundo tempo não mudou muito. O Saraiva até que tentava, mas o cansaço só ia aumentando e o JP continuava muito bem na partida. Gabriel, do Juventude, foi mais cedo para o chuveiro, depois de uma entrada dura. Muitos até comemoram a vantagem de um homem a mais no campo. No entanto, Tawan, do Saraiva, também foi expulso, o que tirou muito a força de ataque.

O tempo foi passando e o Saraiva tentava jogar bola na área, mas sem organização. Do lado do JP, quase todos na defesa, porém ainda levavam perigo no ataque, principalmente nos pés do camisa 10, Dias.

O árbitro Elerson Fernandes, o Mineiro, assinalou seis minutos de acréscimos. O Saraiva continuava no ‘abafa’, até que o gol saiu com Mandy, que lutou muito, mas já era tarde para tirar o prejuízo.

O JP completou 18 anos recentemente e chegou a sua maioridade com o maior título de seu currículo e de um dos mais difíceis da região. Seu presidente, Régis Marques, vem lutando há muito tempo com sua equipe, formando bons elencos, mas sempre ficava no meio do caminho. Em 2014 disputou a final, mas perdeu. Desta vez a história foi diferente.

Ao final, a empolgada torcida invadiu o gramado do Zinho Oliveira para comemorar com seus atletas e diretoria.

A nota triste foi o atraso para iniciar o jogo. Primeiro os uniformes eram parecidos, e o JP teve que providenciar uma nova camisa, depois o árbitro expulsou o atleta Magilson ainda no vestiário e as discussões duraram bastante tempo e o saldo foi mais de uma hora de atraso.

Fonte: Correio do Carajás – Márcio Aquino