Ligue-se a nós

Geral

Psicólogo orienta como identificar e lidar com um relacionamento abusivo

Publicado

no

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, 243 milhões de mulheres sofreram violência física, sexual ou psicológica por um parceiro íntimo. O Brasil é o 5º no ranking de feminicídio. Ainda de acordo com a OMS, três em cada cinco mulheres sofrem, sofreram ou sofrerão relacionamentos assim. Durante a pandemia os casos aumentaram em 50%.

O mês de janeiro foi marcado pela Campanha Janeiro Branco, onde o tema saúde mental foi bastante discutido, trazendo reflexões de modo geral sobre a vida, das relações, dos passados que cada pessoa viveu e dos objetivos que deseja alcançar. Trazer essa temática para dentro dos relacionamentos abusivos é analisar profundamente cada relação, a fim de identificar sinais de alerta e tomar uma atitude antes que seja tarde demais.

Esse relacionamento abusivo pode começar de forma sutil, através de comentários que afetem a autonomia e a autoestima da vítima, além de isolar a pessoa da sua rede de apoio. Entre os sinais de alerta estão: comportamentos ciumentos, isolamento dos círculos afetivos, desprezo, humilhação, menosprezo, pressão estética e jogos emocionais. “No momento do início da relação, há todo um encantamento, todo engajamento, o amor está no ar. Só que tempos depois, uns quatro meses ou cinco meses, até mesmo um ano de relação, você acaba não percebendo onde inicia esse comportamento tóxico. Quando as pessoas começam a subjugar ou querer ser dono (a) um do outro já é um sinal de que você pode estar num relacionamento tóxico”, explica o psicólogo do grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa.

Vale ressaltar que nem todo relacionamento abusivo apresenta violência física. Existem muitas outras maneiras de agredir alguém e provocar sofrimento a essa pessoa sem que seja preciso feri-la fisicamente. Além disso, cabe dizer também que não são apenas os relacionamentos entre os casais que podem ser abusivos. As relações entre outros membros da família (pais, filhos, irmãos, primos, avós) e entre colegas de trabalho, estejam eles em uma posição hierarquicamente superior ou não, também podem apresentar uma dinâmica abusiva.

O especialista alerta que, ao identificar qualquer um desses sinais, é preciso procurar a rede de apoio e um profissional que possa orientar a vítima a como agir em uma situação como essa. “É importante estar atento, porque nesse momento o cérebro da pessoa só vê coisas boas em relação ao abusador, e não consegue perceber a realidade. Ou seja, aquela flor agora passa a ter espinhos. Claro que isso não é uma tarefa fácil. Por isso, é importante mapear o comportamento um do outro. Caso esteja passando por isso, busque ajuda especializada, procure um psicólogo, ele tem as terapias e as ferramentas necessárias para oferecer toda a ajuda nesse momento”, conclui.

Destaque

Mais de 5 milhões de eleitores terão título cancelado, informa TSE

Publicado

no

Prazo para regularizar a situação do título se encerrou nesta segunda - Foto: Marcello Casal Jr

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta terça-feira (20) que deve cancelar mais de 5 milhões de títulos eleitorais de pessoas que faltaram às três últimas eleições sem apresentar justificativa ou pagar as multas necessárias.

O prazo para regularizar a situação do título se encerrou na segunda (19). Esses eleitores, contudo, ainda têm uma última chance de regularizar sua inscrição eleitoral. Para isso, é necessário comparecer a um cartório eleitoral ou acessar o autoatendimento na internet e fazer um requerimento.

Caberá ao juízo eleitoral decidir se afasta ou não o cancelamento, baseado na documentação anexada ao processo.

O TSE informa ainda que o cancelamento não será comunicado individualmente. O eleitor pode verificar se teve o título cancelado consultando sua situação eleitoral no site do TSE.

“Quem não tiver quitado seus débitos deverá fazê-lo, mas a quitação não impedirá o cancelamento”, alerta a Justiça Eleitoral. “Será necessário, além de pagar os débitos, requerer a regularização do título”.

A partir de 30 de maio, quem não tiver tomado nenhuma providência terá o título cancelado, ficando impedido de votar ou ser votado.

Continuar Lendo

Destaque

Em Rio Maria, Adepará inicia a campanha de atualização de cadastro de animais

Publicado

no

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), iniciou nesta quinta-feira, 15, no Espaço de Leilões Valeu O Boi, em Rio Maria, a campanha de atualização de cadastro de animais existentes nas propriedades rurais.

O encontro contou com a programação de três painéis. O primeiro sobre o cadastro agropecuário, como será feito; o segundo painel com o tema “Um ano de status livre de aftosa sem vacinação’’; e o terceiro apresentando o Sistema de Rastreabilidade Bovídea Individual do Pará – SRBIPA, desenvolvido pela Agência de Defesa.

O cadastro é base para ações de defesa agropecuária, com o reconhecimento de área livre de aftosa sem vacinação. A Adepará iniciou o processo de substituição da vacina por uma vigilância baseada em fatores de risco como. “O cadastro são as informações da propriedade, da exploração pecuária que são todas as espécies que estão sendo criadas em fazendas, sítios, ranchos. Para fazer uma ação de emergência sanitária a agência de defesa precisa conhecer o seu território e rebanho. Essa é a oportunidade para o produtor fazer essa atualização”, disse o gerente de Cadastro e Rastreabilidade, médica veterinária e fiscal estadual agropecuária da Adepará, Bárbara Lopes.

Foto: Nathalia Lima/Ascom Adepará

“Com a retirada da vacina contra febre aftosa, nós produtores acabamos ficando acomodados, nem digo todos, mas grande parte, sim. Essa atualização cadastral vai nos lembrar da necessidade de ir até a Adepará para atualizar nosso rebanho, lembra também de fazer prevenção. É sempre vigilante com a saúde dos animais, com todo nosso histórico de vacina e cuidados que um animal precisa”, comentou a produtora rural Adriane Rezende Remor.

Status livre de aftosa sem vacinação – A retirada da vacina contra a febre aftosa impõe um modelo de produção mais sustentável. Com o fim da imunização os produtores precisam estar mais atentos à saúde dos animais e comunicar a Adepará qualquer suspeita de sintomas sugestivos de doença vesicular nos animais, como febre, salivação excessiva, feridas na boca, dificuldade para se alimentar, mancar ou andar com dificuldade e lesões nas patas.

“A gente vem fazendo a vigilância justamente para detectar se estiver acontecendo alguma suspeita com sintoma, é feita a inspeção clínica de pata e boca, não encontrou lesão, não encontrou sintoma, não tem animal babando, não tem animal mancando, não tem vesícula, não tem nada, a gente consegue comprovar que não tem doença no rebanho do Estado do Pará”, afirma a médica veterinária e gerente de Vigilância para Febre Aftosa, Doenças Vesiculares e Análise de Risco, Glaucy Carreira.

Foto: Nathalia Lima/Ascom Adepará

O encontro teve a participação de 200 produtores para o lançamento da campanha e teve o apoio do Sindicato Rural de Rio Maria, Espaço de Leilão Valeu O Boi, Sindicato Rural de Xinguara e prefeitura de Rio Maria.

Continuar Lendo

Destaque

Parauapebas avança na inclusão: Câmara aprova Semana Municipal da Maternidade Atípica

Publicado

no

A Câmara Municipal de Parauapebas aprovou o Projeto de Lei nº 021/2025, de autoria do vereador Anderson Moratorio(PRD), que institui a Semana Municipal da Maternidade Atípica. A iniciativa busca reconhecer, valorizar e apoiar mães de filhos com condições do neurodesenvolvimento ou outras particularidades, promovendo inclusão, acolhimento e respeito aos seus direitos.

A ser comemorada anualmente na terceira semana de maio, a Semana da Maternidade Atípica agora integra o Calendário Oficial de Eventos do Município. O projeto tem como objetivo estimular políticas públicas voltadas para a saúde mental dessas mães, fomentar o debate público sobre os desafios da maternidade atípica e apoiar ações da sociedade civil que promovam a luta anticapacitista.

Em sua justificativa, o vereador destacou que essas mulheres enfrentam, muitas vezes sozinhas, os desafios do cuidado constante, diante da ausência de políticas públicas eficazes e da falta de flexibilidade do setor privado. “A proposta visa dar visibilidade e garantir um ambiente de suporte digno a essas mães que dedicam suas vidas ao cuidado e educação dos filhos com deficiência”, afirma Anderson Moratorio.

Com a sanção do projeto pelo prefeito Aurélio Goiano, Parauapebas dá mais um passo na construção de uma cidade mais inclusiva, humana e atenta à diversidade das realidades familiares.

Continuar Lendo

Facebook

Tempo

Publicidade

Mais Lidas